Mais uma trapalhada da prefeitura de Jaguarari pode causar sérios prejuízos ao município. No dia de 16 de abril representantes da Secretaria de Meio Ambiente com o discurso de estarem seguindo a política de preservação das áreas verdes de Jaguarari realizaram mais ação arbitrária, mentirosa e sensacionalista, desta vez no loteamento Alto da Serra, localizado no povoado Betes. Durante a operação realizada pela prefeitura o proprietário foi autuado e seu empreendimento interditado sob a falsa alegação de que no local estaria sendo feita extração ilegal de madeira.

Na matéria veiculada pela Assessoria de Comunicação na pagina oficial da prefeitura, o Secretário de Meio Ambiente Antônio Carlos Xavier faz graves acusações. Segundo ele o empreendimento estaria em situação irregular por não apresentar a documentação exigida no check-list da Secretaria de Meio Ambiente e não cumprir algumas condicionantes determinadas na licença, dentre elas: ausência de certidão de uso e ocupação do solo Cadastro Estadual Florestal de Imóvel Rural (CEFIR), outorga para uso de água e documentos que autorizam a extração da vegetação nativa.

Acusação desmentida pelo senhor Marcos Morais, proprietário loteamento Alto da Serra. “No dia 08 de março, estranhamente, recebi a primeira notificação já comunicando a suspensão das atividades, bem como exigindo a apresentação de documentos, que foram entregues no prazo legal, configurando-se, portanto em uma ação ARBITRÁRIA. Realizamos uma limpeza embaixo das copas de jaqueiras e mangueiras e a madeira retirada, foi DOADA ao Engenho da Comunidade de Cachoeira dos Betes, onde são produzidas rapaduras. Não sendo praticado em momento algum desmatamento na área. A foto em que aparece o secretário com a lenha apreendida não passa de uma atitude sensacionalista”, pontuou Marcos Morais.

Ainda segundo o empresário informações importantes foram omitidos pela gestão municipal, como:

• Mais de 50% da área é destinada a reserva ecológica;
• Foi realizada a plantação e doação de mais de 600 árvores na região;
• É proibida a caça e apreensão de animais silvestres, no entorno do loteamento;
• Por fim tal atitude por parte da prefeitura acarreta ao município o risco de perda de investidores.

“Estou revoltado com essa atitude da administração municipal. Da forma como foi feito, tentaram manchar a honra de um homem que a vida toda defendeu o meio ambiente. A cerca de 6 anos estou na região fazendo investimentos, gerando emprego e renda. Esse tipo de situação me faz querer desistir de investir aqui em Jaguarari e focar em outros municípios que ao invés de me perseguirem, acabam me dando incentivo para trabalhar. Hoje mesmo já me reuni com meus advogados e estarei agora em reunião com o MP estadual. hoje mesmo estarei ingressando com ação junto a justiça através de um mandato de segurança, requerendo a devolução da madeira e a proibição desses leigos que entrem em minha propriedade”, destacou.

A maneira como foi externada a situação além de paralisar o empreendimento, tenta macular a imagem de um homem, empresário, engenheiro agrônomo, ex-diretor regional do Centro de Recursos Ambientais da Bahia – CRA, ex-diretor do SAAE de Juazeiro, ex-funcionário do Banco do Brasil, citricultor e que também atua como comerciante em Juazeiro.

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