O jacaré que foi encontrado no Açude de Jacurici, Distrito de Rômulo Campos, município de Itiúba (BA) está com aproximadamente 2,0 metros e será removido do local, já que representa riscos por atrair curiosos ao local. O DNOCS afirmou que a retirada depende de um plano de manejo autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que já foi acionado desde o dia que foi visto o réptil no Açude para virem fazer a retirada legal do animal ou então autorizar o DNOCS a fazer a retirada. O DNOCS está disponibilizando um Tanque no Departamento de Psicultura para colocar o Jacaré até a chegada do IBAMA que irá decidir o que fazer com o famoso Jacaré.

A autorização ainda não foi obtida e nem o IBAMA apareceu. Desde que chegou ao local, o jacaré chama a atenção das pessoas e virou uma “atração turística” no Açude de Rômulo Campos.

Segundo especialistas, além de representar um perigo a quem chega perto do local para observá-lo, o réptil também está exposto a situações de risco, pois populares estão intolerantes à presença do Jacaré e muitos estão deixando o mesmo mais agressivo e com medo de sair da água, com isso, dificultará mais a retirada do animal do Açude. O DNOCS afirmou que está alimentando o animal, mas ainda não tem autorização para retirá-lo e pede a compreensão e colaboração da população para não tentarem nada contra a vida do animal, até que o IBAMA venha resolver, pois quem o fizer, poderá responder por crime ambiental, caso venham matar o animal.

Para que o próprio DNOCS possa fazer a retirada do Jacaré, o IBAMA precisa elaborar um plano de manejo do animal. O documento detalha como o jacaré será retirado e onde ele será colocado em seguida. O plano precisa ser emitido e aprovado pelo Ibama, segundo a administração.

ENQUANTO ISSO MATENHA DISTÂNCIA
Enquanto o Jacaré permanece no Açude Jacurici, a administração afirma que os pedestres devem manter distância do local para evitar acidentes. Alimentar o animal também não é recomendável, segundo o DNOCS, já que isso pode afetar a capacidade dele sobreviver na natureza.

Por: Renilson Ramos.

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