O conhecido “feirão da 25 de março”, grupo que percorre diversas cidades comercializando a preço de fábrica mercadorias como confecções, calçados, bijuterias e eletrônicos foi autorizado a se instalar por 4 dias em Jaguarari no período de 27 a 30 de maio, no entanto, uma falha na documentação da empresa fez com que a prefeitura, após cobranças do comércio local, revisasse o processo de liberação do Alvará e suspendesse o referido documento, pois, conforme requer para ser autorizada, a empresa precisa ter a finalidade de “varejista para as mercadorias vendidas”, porém na documentação apresentada não consta e baseados neste detalhe, representantes dos comerciantes procuraram o prefeito municipal solicitando a imediata suspensão do Alvará.
Nossa equipe chegou ao Estação Show, local onde está instalada a Feira da 25 de março no exato momento em que a Guarda Municipal e a Polícia Civil solicitavam a imediata suspensão da atividade, haja vista a ausência formal de autorização devido a suspensão do Alvará. Não houve truculência, conforme noticiado por um blog de Bonfim, mas sim, revolta dos clientes que acusaram o comércio de Jaguarari de arbitrariedade e monopólio. Por uma falha de comunicação, um dos representantes da Feira chegou a ser encaminhado até a viatura da Civil, mas em seguida o agente de polícia entendeu a situação do mesmo, já que este não é brasileiro, e o liberou. Populares que estavam à espera do “Feirão da 25 de março”, criticaram a decisão da prefeitura em suspender o Alvará.
Entramos em contato com o responsável da Feira, o Sr. Marcelo, este chegará na cidade ainda hoje com a documentação completa, conforme exigência da prefeitura, para dar entrada na correção da liberação do Alvará.
Falamos, também, com o prefeito Everton Rocha, que nos disse ser sensível ao trabalho do pessoal da Feria 25 de março, mas que devido a falha na documentação não podia incorrer em manter o Alvará e, que tão logo seja apresentada a documentação legal da empresa responsável, não causará qualquer impedimento para a sua permanência na cidade, até porque, segundo ele, o tipo de mercadoria não compete com a qualidade das mercadorias comercializadas pelo comércio local.
Compartilhe isso