Com exclusividade, o Blog do Walterley entrevistou o representante da empresa que realizou os serviços de reforma da Praça Nova do Congresso áudio bombástico compromete o ex-prefeito, ex-secretário e ex-deputado Carlos Brasileiro.

No áudio, a voz do representante da construtora que fez as obras na Praça Nova  abre o jogo, dizendo que era obrigado a comprar os materiais que o ex-prefeito queria e que, a arquiteta queria receber comissões (?!).

A obra foi atrasada por quatro meses, segundo o áudio, devido ao projeto que estava errado e porque Carlos Brasileiro embargou a obra. O representante da construtora comprava piso ‘Aurora’, mas o ex-prefeito queria piso ‘Gail’. A empresa tinha que comprar os materiais com as empresas indicadas pelo ex-prefeito.

Segundo ele, isso não era motivo para embargar a obra ou deixar de pagar pelo serviço.

Ele afirma que uma das empresas fornecedoras de material, a CONCRETIZA no CIA (Em Salvador) com escritório em Lauro de Freitas, tinha que pagar a comissão dele através da arquiteta que ia buscar.

No áudio ouve-se claramente do representante que o mesmo era obrigado a comprar postes no Rio Grande do Sul, ao invés de deixá-lo comprar os materiais com as mesmas especificações que estão em lei, justamente para evitar conchavos e esquemas.

Sobre os pagamentos recebidos, ele afirma que recebeu 240 mil em vinte vezes. Após a briga de Carlos Brasileiro com Paulo Machado, a empresa ameaçou ir na Polícia Federal e foi chamado para fazer um “acordo” dentro da Prefeitura.

Ainda segundo ele, existe um “dossiê” com 25 páginas com todas as provas dos “esquemas” das obras da Praça Nova. Dentre essas provas, existem notas fiscais e outros documentos que segundo ele comprometeriam o ex-prefeito Carlos Brasileiro.

Ouça parte do áudio e tire suas próprias conclusões:

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