pedro-amorim-vazio extraEstádio Pedro Amorim, em Senhor do Bonfim, poderá ser mando de campo do Bahia de Feira

O Baianão-2015 vive uma desesperada corrida contra o tempo. Há cinco semanas da abertura, nove dos 12 times estão sem mando de campo confirmado. As exceções são Bahia, Vitória e Vitória da Conquista. Isso porque, fora  Fonte Nova, Barradão e Lomanto Júnior, os estádios da Bahia ainda não obtiveram os laudos que os autorizam a sediar partidas oficiais. O grande problema é com o gramado.

Pituaçu, mando do Galícia,  até possui um campo reconhecidamente bom, mas seus laudos da vigilância sanitária e do Corpo de Bombeiros estão vencidos. A questão está sendo solucionada. Outra exceção é a Toca do Gaiamum, em Porto Seguro, mando do Serrano. Neste caso, o gramado, reformado para servir de centro de treinamento na Copa, está impecável. O problema são estruturas complementares para jogos oficiais, como tribuna de imprensa e um alambrado que separe a torcida do campo.

De resto, nenhum gramado se salva. Um dos dramas é o Joia da Princesa, em Feira de Santana, que servirá de mando a  Bahia de Feira e Feirense.

“Na última inspeção que fizemos (na primeira quinzena de dezembro, foram inspecionados todos os estádios), o Joia ainda estava em péssimas condições. O campo não tem passado por cuidados. Quando você anda nele, percebe que está cheio de buracos e ondulações. O gramado afundou”, comenta o coronel da Polícia Militar Jorge Inácio Diniz, responsável por inspecionar os estádios.

A última inspeção antes de começar o campeonato será entre 5 e 10 de janeiro, momento em que a Federação Baiana de Futebol (FBF) oficializará a tabela. Os clubes que não tiverem os estádios aprovados terão o mando de campo arbitrado pela entidade. Depois, quem quiser voltar à sua casa precisará, com antecedência mínima de oito dias úteis da partida, provar que o estádio estaria então em condições de uso.

Enquanto isso, a corrida contra o tempo segue. E alguns  admitem que não cruzarão a linha de chegada no prazo. “Alagoinhas, por exemplo, não tem chance de uso. A Catuense, ciente disso, já nos enviou um ofício indicando Serrinha como mando alternativo. Só que Serrinha também não oferece nenhuma condição. Outra situação difícil é a de Riachão do Jacuípe, que está atrasada em sua reforma. Já apelamos para a prefeitura, para deputados da região, para empresários locais… Precisamos que a coisa ande”, declara o presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues.

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