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A coordenadora da vigilância sanitária do município de Saúde, Maria Carolina Gomes Vasconcelos, reuniu na manhã desta sexta-feira(13), na sede da Biblioteca Municipal, os agentes comunitários de saúde, para debater e traçar metas que serão desenvolvidas no município com objetivo de combater a  leishmaniose visceral, doença conhecida também como calazar. O coordenador de atenção básica, Pedro Lopes, também participou da reunião.

“Quando a população está bem informada sobre os cuidados preventivos, a chance de aparecimento do calazar é bem menor. Por isso nos preocupamos em dar todas as instruções corretas como manter áreas de chão de terra e recintos de animais limpos e informar o proprietário do animal sobre a importância da visita periódica ao veterinário. É preciso manter residências e quintais limpos e sem lixo, folhas, matéria orgânica e entulho acumulado para evitar o desenvolvimento do mosquito transmissor do calazar”, afirma Maria Carolina.

Leishmaniose visceral (Calazar)

Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.

Embora alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Sintomas

Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

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