Apontado como um dos responsáveis pelo atraso na conclusão de uma das mais importantes obras de macrodrenagem da capital, a do Canal do Imbuí, o Instituto de Águas e Clima (Ingá), autarquia do Governo do Estado, por ineficiência técnica deixou de receber R$ 1,721 milhão, destinado por uma organização japonesa, através do Banco Mundial, para implantação de sistemas de abastecimento de água em localidades rurais. Segundo o site Bahia Notícias, a inoperância do órgão foi detectada em auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“O dinheiro foi oferecido, mas o prazo para execução das metas do projeto expirou. A ineficiência do órgão foi apontada em relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA), que será discutido na próxima terça-feira (27)”, diz a nota veiculada no site.

Os recursos perdidos pelo Ingá dariam para construir 56 poços artesianos ao custo de R$ 30 mil cada. A desculpa dada pelo Governo do Estado foi de que  o Bird teria criado dificuldades para a aplicação dos recursos. Já o relatório do TCE aponta que houve falha de gestão e “ineficiência na aplicação dos recursos” em razão da não-realização de metas.

Ainda de acordo com o Bahia Notícias, o Ingá teria investido apenas 24% do total da doação:  “Do adiantamento de US$ 350 mil, recebido 27 de dezembro de 2006, dias antes de o governador Jaques Wagner (PT) tomar posse, foram executados US$ 235,5 mil e o restante, devolvido. Isso porque não se pôde receber mais dinheiro sem executar a primeira parcela. O prazo ainda foi prorrogado por duas vezes, mas até meados do ano passado, das 18 metas previstas, só duas foram cumpridas: organização de seminários para divulgação do projeto e revisão do projeto de engenharia da barragem do Barroca do Faleiro

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