Em  pleno ano de eleições, o Governo da Bahia enfrenta seu momento de crise  maior. Como um efeito cascata, o ano de 2012 já começou marcado por uma  greve da Polícia Militar que rendeu frutos durante 13 dias e mostrou a  fragilidade da segurança pública.

Diante da primeira batalha – que teve repercussão nacional e mexeu com o  equilíbrio da gestão Wagner- o governador não esperava enfrentar, tão  cedo, uma outra guerra. Desta vez, o desgate da imagem do Estado já dura  112 dias e entraves revelam a dificuldade em gerir e resolver a  situação. De um lado, professores pedem o aumento prometido – do outro, o  Governo diz não poder ceder. No meio, as maiores vitimas  -os alunos.

 

E com a ibope em baixa, desde que a campanha eleitoral teve início,  Wagner é alvo da oposição. Seja por não aparecer nas placas do candidato  petista – Nelson Pelegrino ou mesmo, por ser o pivô da baixa  popularidade que se alastra no boca-boca, perante a possibilidade do  deputado federal chegar ao Thomé de Souza.

Sendo assim, o governador é jogado em uma encruzilhada. Nesta  quarta-feira (1º), o colunista político Claudio Humberto publicou: Além  da greve dos professores na Bahia, tira o sono do governador Jaques  Wagner a possibilidade de ter de escolher entre o palanque de ACM Neto  (DEM) e Mário Kertész, do PMDB de Geddel Vieira Lima.

E  haja tormento e golpes a aferir. Se a paralisação na educação perdurar e  se Pelegrino for jogado para o escanteio, restará ao governador se  apoiar nas bases da saúde. Apesar que, hoje mesmo, o sindicato já anunciou uma possível paralisação e boicote ao atendimento na Stock Car, caso as reivindicações não sejam atendidas.

Se isto se firmar – somam-se então salas vazias, lembranças da segurança  ameaçada, opositores próximos  e hospitais desassistidos. Todos os  pilares que mantêm o governo em pé – caso balancem, podem fazer o mesmo  desmoronar. (Bocão News).

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