Caro Walterley,
Fico me perguntando o porquê de não ter um movimento LGBT aqui na cidade de Senhor do Bonfim, o porquê das autoridades e das pessoas LGBT não se manifestarem para realizar um evento que valorize os cidadãos da grade LGBT, Senhor do Bonfim uma cidade onde se encontra uma boa quantidade de Gays, Lésbicas, Bissexuais… Deveria ter pelo menos uma vez no ano a luta por direitos igualitários, busca pelo respeito a nós que gostamos de uma pessoa do mesmo sexo.
O que acho engraçado é que prezamos por respeito, mas não lutamos para ter este respeito desejado, galera acordAAA vamos nos movimentar para conquistar o que desejamos, nada vem por acaso, se queremos algo temos que nos movimentar para conseguirmos.
Não podemos deixar que o preconceito, a homofobia, crimes, assassinatos etc, domine o mundo, e para que isso seja evitado temos que lutar contra isso, mas como vamos lutar se todos nós ficamos parados? A melhoria começa quando cada um faz a sua parte.
Até quando vamos ter que ficar reprimidos escondendo quem realmente somos para poder “agradar” as pessoas? Até quando vamos deixar de beijar em publico a pessoa que gostamos para não desrespeitar o próximo? E o respeito por nós, onde está?
Ás pessoas precisa abrir as suas mentes, e aceitar que ser Gay, Lésbica, Bissexual, Transexuais, Travestis… não é crime, e sim que é apenas uma outra forma de amar ( fora do padrão aceito pela sociedade ) mas que é amor.
Espero que através deste e-mail as autoridades e ás pessoas pensem na proposta de um movimento LGBT aqui na cidade, um movimento que tenha como objetivo a busca pelo direito de amar, direito de se expressar livremente sem medo de ser agredido, colocar informações na mente das pessoas que são contra e das que não são, libertar a galera LGBT que ainda estão pressas em si mesmo com medo do que possa acontecer depois de assumir, um movimento que traga harmonia entre a sociedade.
Gente não tenha medo de se expressar!
# E para concluir este e-mail deixo duas mensagens de reflexão:
“ A diferença não está na aparência, na sexualidade ou na raça, a diferença está em sua mente.
Pare, Pense e Reflita! “.
&
“Temos que aprender a conviver com as diversidades, ainda que isso nos force a superar nossos próprios medos e preconceitos”.