57 cidades podem ficar sob o efeito da medida.

Em função da seca, 28 cidades podem, de imediato, ter que racionar água. No entanto, esse número deve aumentar para 57 até o mês de junho, caso continue sem chover. A estiagem já atingiu 55% dos 417 municípios do estado.

Por causa do racionamento de água que começa nesta segunda em Andorinha, a Embasa começa, na terça (15), a ofertar água dois dias sim e dois dias não. A expectativa é que a medida dure 75 dias, mas o prazo pode ser estendido caso haja desperdício por parte da população ou perda natural nas barragens.

Caso não chova neste mês de maio outras cidades entrarão nessa lista como Campo Formoso, Senhor do Bonfim.

A orientação é que os moradores armazenem o recurso em caixas d´água e evitem gastos desnecessários como lavagem de carros e irrigação de jardins.

Investimentos – As ações na Bahia totalizam cerca de R$ 535 milhões, sendo R$ 221 milhões de recursos próprios da Embasa. “Além de grandes obras estruturantes do Programa Água para Todos com conclusão prevista para este ano, que vão levar água de qualidade a regiões com falta de disponibilidade hídrica, a empresa também está investindo em ações emergenciais”, declara Abelardo de Oliveira Filho, presidente da Embasa.

Entre as ações, estão integração de sistemas de abastecimento de água com disponibilidade hídrica aos sistemas que se encontram em colapso, em função da redução do volume dos mananciais; abastecimento alternativo da população por meio de carros-pipa; e  colocação em operação de poços que apresentam água com qualidade apropriada para consumo humano, integrando ao sistema distribuidor.

Municípios com racionamento de água  na região

Andorinha, Itiúba, Jaguarari, e Saúde.

Municípios que podem entrar em racionamento em junho caso não chova em maio

Antônio Gonçalves, Campo Formoso e Senhor do Bonfim.

Wagner contrata empresa paulista para bombardear nuvens e tentar chuva artificial

 

As secretarias estaduais de Agricultura e Meio Ambiente do governo Wagner contrataram a  empresa paulista ModClima para tentar produzir chuvas artificiais em  regiões afetadas pela grave seca que atinge todo o estado. Inicialmente,  as áreas de Vitória da Conquista e Lençóis estão no raio de ação da  empresa.

Um avião transportará água e irá despejá-la sobre nuvens para  torná-las mais pesadas e estimular a precipitação de chuvas. As chances  de sucesso chegam a 40%, segundo matéria do jornal A Tarde. A primeira  ação será iniciada na semana que vem.

O governo baiano pagará R$ 200 mil  por 12 horas de voo e intenção é aumentar o volume do Rio Paraguaçu e  da Barragem de Água Fria.

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