Reunidos na manhã deste domingo, 05, policiais militares de Jacobina e cidades circunvizinhas, lotados na 24ª CIPM decidiram paralisar sua atividades até que as negociações tenham um desfecho a nível estadual.

 

Segundo os militares a adesão ao movimento de paralisação, faz parte de ato de solidariedade à categoria iniciada no ultimo dia 31 de janeiro em Salvador.

 

Policiais Militares de cidades como Sr. do Bonfim, Campo Formoso e Paulo Afonso, que integram Comando de Policiamento Regional Norte (CPRN), estão insatisfeitos com a situação caótica que vivem as unidades da PM em todo o estado e cobram melhorias em seus locais de trabalho, novas viaturas, coletes á prova de bala, armamento compatível para o trabalho de repreensão ao crime e salários que comtemple a realidade dos riscos enfrentados no dia a dia em defesa da sociedade.

 

Em Jacobina que passa pela Rua Cônego Samambaia, no bairro do Leader vai ver 04 (quatro) viaturas da Policia Militar paradas e sem condições de uso. Problemas no motor, pneus carecas, vidros quebrados e muito ferrugem tomam conta dos veículos parados a mais de um ano.

 

O comandante da 24ª CIPM, Major Sérgio Moisés, informou aos PMs os riscos administrativos e jurídicos para quem participa de um movimento de paralisação como esse, porém foi acordado que o movimento será pacifico, uma vez que a categoria entende a necessidade de se manter a ordem e a segurança da população como um todo.

 

“Infelizmente, temos que parar a segurança publica para acordar o governo”. Comentou um militar presente a reunião.

 

Policiais militares de Paulo Afonso, Campo Formoso e Sr. do Bonfim pararam sua atividades desde ontem. Jacobina é a quarta unidade da regional a aderir à mobilização da categoria. O efetivo de Sr. do Bonfim e Paulo Afonso escalado para trabalhar no carnaval de Juazeiro não compareceu para o trabalho no ultimo sábado.

 

“É desnecessário chegar a esse ponto de paralização, o problema é politico, estamos mal representados e precisamos nos unir”. Enfatizou o Mj. Moisés.

 

A reunião contou ainda com a presença de vários oficiais, subtenentes, praças e soldados, comandante, subcomandante e do Dr. Marcilio, assessor jurídico da AJUPM (Centro de Apoio Jurídico aos Policiais Militares e Associados).

 

Por fim os militares resolveram fazer uma carreata pelas principais ruas e avenidas da cidade com veículos particulares e a frase “PM Parou”, escrita nos vidros. Policiais da reserva também participaram do evento de mobilização.

Fonte: opovoquersaber.com (Repórter Antonio Carlos)

 

 

 

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