Nesta quarta-feira (14), em entrevista à Rádio Jaraguar de Jacobina, o vereador Luís Guirra (PSL) fez sérias acusações contra seu colega Maelson de Araújo (PRP),presidente da Câmara Municipal de Caldeirão Grande. Entre as denúncias apresentadas estão o pagamento por serviços que não foram executados, além de discrepâncias na folha de pessoal, com o pagamento de valores diferenciados para servidores que exercem as mesmas funções.

“Na Câmara existem dois guardas municipais, sendo que um recebe R$ 545,00, e o outro 750,00, porém, ambos exercendo a mesma função e cumprindo a mesma carga horária”, afirma o vereador.Segundo Luís Guirra, o mesmo caso se repete com os cinco auxiliares de serviços gerais, que recebem de forma diferenciada. “Os valores discriminados nos processos variam de R$ 545,00, R$ 650,00, R$ 700,00, R$ 740,00 e um com R$ 1.370,00, sendo que esse último é um ex-vereador que não exerce qualquer papel na Câmara, principalmente, no trabalho de agente de serviços gerais”, alerta Guirra.O vereador também denuncia a existência de contratos fantasmas com empresas de prestação de serviços em que, atividades especificadas nas notas fiscais encontradas na Inspetoria do Tribunal de Contas de Jacobina, não correspondem a serviços prestados à Câmara de Caldeirão Grande.Luís Guirra também chama a atenção para os valores gastos pela Câmara de Vereadores com assessoria contábil, informando que, enquanto a prefeitura gasta cerca de oito mil reais, o Legislativo Municipal paga mensalmente a bagatela de R$ 13.800,00 a uma empresa de contabilidade.Outra irregularidade apontada na gestão do presidente Maelson de Araújo é o gasto excessivo com combustível. “Além de pagar R$ 2.500,00 pela locação mensal de um veículo popular, a Câmara vem gastando mensamente cerca de R$ 6.000,00 reais com combustível, o que vai dar uma média de 750 quilômetros rodados diariamente. Isso não existe, é um absurdo”, conclui o vereador Luís Guirra.NoticiaLivre

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