Encerrou na noite de hoje o I Festival de Cultura, Arte e Cidadania em São José do Jacuípe, um evento que reuniu diversos setores da administração para realizar uma maratona de ações que valorizaram a localidade. Organizado pela Diretoria Municipal de Cultura, Coletivo Juvenil de São José do Jacuípe e pela AJALEH (Academia Jacuipense de Letras, Educação e Humanidades), o festival movimentou bastante a cidade. As atividades começaram na man hã do dia 18 de novembro com uma intervenção artística de grafite na praça Aristóteles Barros Rios, liderado por Bruno Vilas Boas, com gravuras que retratam a cultura local. O grupo de capoeira local, Olho Vivo, se apresentou no pátio da Escola Isaac Vilas Boas enquanto uma exposição de artesanato era aberta nas dependências da Biblioteca Municipal. À tarde foi a vez do esporte ser protagonista do festival com o FutRaiz, na quadra do Morcego. À noite e durante todo o dia 19 aconteceu a primeira FLIZÉ (Festa Literária de São José do Jacuípe), sob curadoria do escritor Pablo Rios. A festa foi realizada na Câmara de Vereadores e reuniu as culminâncias de diversas ações de leitura das escolas e colégio municipais e da escola Aquarela. Muitos artistas comparecera m, os escritores Márcio Melo, Edvan Cajuhy, Rita Pinheiro, Marcos Peixe, Maurízio Almeida, Ivan de Almeida (Editora Cogito) e os artistas plásticos Eli de Castro e Day Bonfim (TV Bahia) para apresentar suas obras. A pesquisadora Paula Amália Anias apresent ou um excelente trabalho sobre iconografia e suas pesquisas sobre cultura local. A abertura contou com a presença de autoridades locais, como o prefeito Erismar Souza, a secretária de Educação Suzara Rios, vereadores e do diretor de cultura André Vilaronga . Atrações de Serrolândia, como o coral infantil Raio de Sol encantou a plateia com belíssimas apresentações e a Cia de Teatro Artefato realizou uma excelente encenação. As mesas de debate foram, certamente, o ponto alto da FLIZÉ, versando sobre temas a re speito da literatura e leitura. Falando sobre clubes e espaços de leitura, Amanda Teixeira, proprietária da Ser Tão, livraria e café discorreu sobre a indagação: e ler transforma? Em seguida houve um bate papo sobre formação de leitores com o colegiado de Pedagogia da AGES/Jacobina, representado pelas alunas Fabiana, Romula, Valdíria e Georgia. A segunda mesa falou sobre vivências da leitura e escrita e contou com o escritor e jornalista Valdeck Almeida de Jesus e a poeta Geovana Rios, sob mediação do profe ssor Danilo Araújo Guimarães, que provocou os participantes a falar sobre suas memórias. Juliana Salvadori e Jancleide Góes participaram da mesa Mulheres e Escritas, debatendo sobre a leitura de autoras com olhar sobre os feminismos. A mediação foi feita p elo coletivo MariElas, da cidade de Capim Grosso, tendo como representantes a ´professora Saiane Santos e a advogda Luciene Rosa. Fechando a FLIZÉ, o Simpósio de Leitura do Colégio Estadual Berilo Vilas Boas foi mediado pela professora Senária Santana, com as participações dos alunos Hebert Almeida, Vinícius Cunha e Cailane Neri. O festival teve continuidade à noite com o professor Kleber Andrade em uma ação social de educação física com idosos, ainda na Câmara de vereadores. No dia 20, Consciência Negra, a lunos do Colégio Municipal, junto com os membros da Guarda Municipal fizeram o plantio de dezenas de mudas de árvores doadas pela Yamana Gold no colégio e em vários pontos da cidade.

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